1ºENSINO MÉDIO
O
quadrinho acima trata de uma preocupação inerente à sociologia. O tema
sociológico presente na tirinha é o/a
a) religião,
como promotora da miséria e sua cura.
b) socialismo,
levando o povo ao estado de miséria.
c) pobreza,
causada pela má vontade dos trabalhadores.
d) alienação,
responsável por querer ajudar os vagabundos.
e) conscientização,
que faz entender as relações econômicas de nossas vidas.
ATIVIDADE 3
A sociologia surgiu para suprir a
necessidade de se entender os fenômenos sociais e as regras fundamentais pelas
quais se baseiam nossas relações. Entretanto, a sociologia contemporânea
difere-se da ideia original, na medida em que:
a) entende-se que as sociedades
são como organismos vivos, com leis de funcionamento estabelecidas e imutáveis.
b) é amplamente aceito que as
diferenças raciais determinam características do convívio do sujeito, uma vez
que é a raça que estabelece o comportamento social.
c) entende-se que as sociedades e
as relações sociais possuem infinitas variações, não sendo possível traçar leis
gerais que justifiquem ou expliquem, em termos absolutos, todas as formas de
interação humana no mundo social.
d) deixou de ser uma área do
conhecimento válida, uma vez que não é possível estudar uma sociedade em razão
da enorme quantidade de diferenças entre os sujeitos que a compõem.
ATIVIDADE 4
1. Reflita e responda
O Cartum abaixo é bem provocante para discutir a
questão das cotas. Qual sua posição a respeito?
2ºENSINO MÉDIO
ATIVIDADE 1
“Nós somos responsáveis pelo outro, estando atento a isto ou
não, desejando ou não, torcendo positivamente ou indo contra, pela simples
razão de que, em nosso mundo globalizado, tudo o que fazemos (ou deixamos de
fazer) tem impacto na vida de todo mundo e tudo o que as pessoas fazem (ou se
privam de fazer) acaba afetando nossas vidas”.
Zygmunt Bauman
1. Observe o mapa político do Brasil:
Agora destaque elementos sociais que caracterizam
cada região. Todas as informações colhidas são estritamente de cunho social?
Faça uma filtragem: elementos naturais, como vegetação e relevo, devem ficar de
fora – ainda que também possam influenciar fatores sociais.
ATIVIDADE 2
A recuperação da herança
cultural africana deve levar em conta o que é próprio do processo cultural: seu
movimento, pluralidade e complexidade. Não se trata, portanto, do resgate
ingênuo do passado nem do seu cultivo nostálgico, mas de procurar perceber o
próprio rosto cultural brasileiro. O que se quer é captar seu movimento para
melhor compreendê-lo historicamente.
(MINAS GERAIS. Cadernos
do Arquivo 1: Escravidão em Minas Gerais. Belo Horizonte: Arquivo Público
Mineiro, 1988.)
Com base no texto, a
análise de manifestações culturais de origem africana, como a capoeira ou o
candomblé, deve considerar que elas
a) permanecem
como reprodução dos valores e costumes africanos.
b) perderam a relação com o seu passado histórico.
c) derivam da interação entre valores africanos e a experiência histórica brasileira.
d) contribuem para o distanciamento cultural entre negros e brancos no Brasil atual.
e) demonstram a maior complexidade cultural dos africanos em relação aos europeus
b) perderam a relação com o seu passado histórico.
c) derivam da interação entre valores africanos e a experiência histórica brasileira.
d) contribuem para o distanciamento cultural entre negros e brancos no Brasil atual.
e) demonstram a maior complexidade cultural dos africanos em relação aos europeus
ATIVIDADE 3
“Própria dos festejos
juninos, a quadrilha nasceu como dança aristocrática, oriunda dos salões
franceses, depois difundida por toda a Europa. No Brasil, foi introduzida como
dança de salão e, por sua vez, apropriada e adaptada pelo gosto popular. Para
sua ocorrência, é importante a presença de um mestre “marcante” ou “marcador”,
pois é quem determina as figurações diversas que os dançadores desenvolvem.
Observa-se a constância das seguintes marcações: “Tour”, “En avant”, “Chez des
dames”, “Chez des chevaliê”, “Cestinha de flor”, “Balancê”, “Caminho da roça”,
“Olha a chuva”, “Garranchê”, “Passeio”, “Coroa de flores”, “Coroa de espinhos”
etc. No Rio de Janeiro, em contexto urbano, apresenta transformações: surgem
novas figurações, o francês aportuguesado inexiste, o uso de gravações
substitui a música ao vivo, além do aspecto de competição, que sustenta os
festivais de quadrilha, promovidos por órgãos de turismo”.
CASCUDO, L. C. Dicionário
do folclore brasileiro. Rio de Janeiro: Melhoramentos, 1976.
As diversas formas de
dança são demonstrações da diversidade cultural do nosso país. Entre elas, a
quadrilha é considerada uma dança folclórica por
a) possuir como característica principal os atributos
divinos e religiosos e, por isso, identificar uma nação ou região.
b) abordar as tradições e costumes de determinados povos ou regiões distintas de uma mesma nação.
c) apresentar cunho artístico e técnicas apuradas, sendo, também, considerada dança-espetáculo.
d) necessitar de vestuário específico para a sua prática, o qual define seu país de origem.
e) acontecer em salões e festas e ser influenciada por diversos gêneros musicais.
b) abordar as tradições e costumes de determinados povos ou regiões distintas de uma mesma nação.
c) apresentar cunho artístico e técnicas apuradas, sendo, também, considerada dança-espetáculo.
d) necessitar de vestuário específico para a sua prática, o qual define seu país de origem.
e) acontecer em salões e festas e ser influenciada por diversos gêneros musicais.
ATIVIDADE 4
Parecer CNE/CP n° 3/2004, que instituiu as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afor-Brasileira e Africana. Procura-se
oferecer uma resposta, entre outras, na área da educação, à demanda da
população afrodescendente, no sentido de políticas de ações afirmativas. Propõe
a divulgação e a produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas
que eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial –
descendentes de africanos, povos indígenas, descendentes de europeus, de
asiáticos – para interagirem na construção de uma nação democrática, em que
todos igualmente tenham seus direitos garantidos.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Disponível
em: www.semesp.org.br Acesso em: 21 nov. 2013 (adaptado)
A orientação adotada por esse parecer fundamenta
uma política pública e associa o princípio da inclusão social a
a)
Práticas de valorização identitária.
b)
Medidas de compensação econômica.
c)
Dispositivo de liberdade de expressão
d)
Estratégias de qualificação profissional.
e)
Enstrumentos de modernização jurídica.
MUDANDO DE ASSUNTO!
Lendo alguns textos de vocês, percebi que há alguns
assuntos e termos que vocês não conhecem muito bem e/ou existem alguns
equívocos. Por isso, sempre que possível vou apresentando alguns
esclarecimentos. Agradeceria demais sugestões de vocês!
Para entender
de uma vez o que é misoginia
O
que é misoginia?
[...] Misoginia envolve preconceito, contudo não aos nordestinos. Trata-se de repulsa,
desprezo, ódio ou preconceito contra as mulheres. Etimologicamente, a palavra
“misoginia” é derivada do grego misogynia. Trata-se da união de miseó,
que significa “ódio”, e gyné, que se traduz para “mulher”. No
Cambridge Dictionary misoginia assim está definido: […] crença de que os
homens são muito melhores que as mulheres (Cambridge Dictionary Online, 2018).
Alguém que defende que as mulheres são
inferiores moralmente ou intelectualmente aos homens é considerado misógino. A
misoginia pode manifestar-se de várias maneiras, incluindo a violência (física
e psicológica), a discriminação sexual, difamação motivada pelo gênero e objetificação sexual das
mulheres. Os elevados índices de feminicídio
tem relação direta com a misoginia.
É importante destacar duas coisas: i) a
misoginia é mais antiga do que a roda, embora o conceito tivesse aparecido pela
primeira vez em 1656, no Oxford English Dictionary e; ii) as formas de
manifestação da misoginia se transformaram, à medida que as sociedades humanas
evoluíram, tornaram-se mais refinadas,
sutis, o que não significa que são menos
inadmissíveis.
Um belo trabalho para entendermos como
as mulheres são subjugadas na nossa sociedade é o livro “A dominação Masculina“, de Pierre Bourdieu. Nele o autor demonstra como a dominação dos
homens sobre as mulheres se manifesta tanto de forma explicita, como sutil,
muitas vezes imperceptível aos homens e às mulheres.
(Disponível em: https://www.cafecomsociologia.com/para-entender-misoginia/.
Acesso em 29/04/2020.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário