6ºANO
7ºANO
8ºANO
9ºANO
Nome: série: 9º ano nº
Atividade de Língua
Portuguesa
Professora
: Daniela Lima
Habilidade –LP 98- Localizar informação explícita em um
texto.
Leia o poema abaixo
para responder as questões 1 e 2.
Pássaro em vertical
Cantava
o pássaro e voava
Cantava para lá
Voava para cá
Voava o
pássaro e cantava
De
Repente
Um
Tiro
Seco
Penas fofas
Leves plumas
Mole espuma
E um risco
Surdo
N
O
R
T
E
S
U
L
Fonte: NEVES. Libério.
Pedra solidão. Belo Horizonte: Movimento Perspectiva, 1965
1. Qual é o assunto
do texto:
a) Um pássaro em vôo, que leva um tiro e cai em direção ao
chão.
b) Um pássaro que cantava o dia todo.
c) Um pássaro que sonhava com a liberdade.
d) A queda de um pássaro que não sabia voar.
2. De que maneira a
forma global do poema se relaciona com o título “Pássaro em
vertical”?
a) A disposição das palavras no texto tem relação com o
sentido produzido.
b) As palavras “norte-sul” não foram escritas verticalmente
no poema.
c) O fato de que o pássaro possui penas e/ou plumas fofas e
leves.
d) O termo vertical pode ser associado ao vôo do pássaro.
3- Habilidade- distinguir fato de opinião em um
texto.
Leia o texto abaixo:
Cerca de 315 milhões de africanos
vivem com menos de um dólar por dia – 84 milhões deles estão desnutridos. Um
terço da população não sabe o que é água encanada e mais da metade não tem
acesso a hospitais. Sem garantias básicas, o continente vira ninho de conflitos
de terra, ditaduras e terroristas que podem agir na Europa ou nos EUA. (...)
Com tantos problemas, nada melhor que receber ajuda do resto do mundo, certo?
Pois é no meio dessa empolgação para fazer a pobreza virar história que o
economista queniano James Shikwati grita para o mundo: “Pelo amor de Deus,
parem de ajudar a África”.
Fonte: Revista Superinteressante, edição 240- junho;2007,p.
87.
A parte do texto que mostra opinião é:
a) 315 milhões de africanos vivem com menos de um dólar.
b) Um terço da população não sabe o que é água encanada.
c) 84 milhões deles estão desnutridos.
d) Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África.
Leia o texto a seguir
e responda as questões 4,5,6:
Sou contra a redução
da maioridade penal
A brutalidade cometida contra os
dois jovens em São Paulo reacendeu a fogueira da redução da idade penal. A
violência seria resultado das penas que temos previstas em lei ou do sistema de
aplicação das leis? É necessário também pensar nos porquês da violência já que
não há um único crime.
De qualquer forma, um sistema sócio-econômico
historicamente desigual e violento só pode gerar mais violência. Então, medidas
mais repressivas nos dão a falsa sensação de que algo está sendo feito, mas o
problema só piora. Por isso, temos que fazer as opções mais eficientes e mais
condizentes com os valores que defendemos. Defendo uma sociedade que cometa
menos crimes e não que puna mais. Em nenhum lugar do mundo houve experiência positiva de
adolescentes e adultos juntos no mesmo sistema penal. Fazer isso não diminuirá
a violência e formará mais quadros para o crime. Além disso, nosso sistema
penal como está não melhora as pessoas, ao contrário, aumenta sua violência.
O Brasil tem 400 mil trabalhadores na
segurança pública e 1,5 milhão na segurança privada para uma população que
supera 171 milhões de pessoas. O problema não está só na lei, mas na capacidade
para aplicá-la. Sou contra a redução da idade penal porque tenho certeza que
ficaremos mais inseguros e mais violentos. Sou contra porque sei que a possibilidade de
sobrevivência e transformação destes adolescentes está na correta aplicação do
ECA. Lá estão previstas seis medidas diferentes para a responsabilização de
adolescentes que violaram a lei. Agora não podemos esperar que adolescentes
sejam capturados pelo crime para, então, querer fazer mau uso da lei. Para
fazer o bom uso do ECA é necessário dinheiro, competência e vontade.
Sou contra toda e qualquer forma de
impunidade. Quem fere a lei deve ser responsabilizado. Mas reduzir a idade
penal, além de ineficiente para atacar o problema, desqualifica a discussão.
Isso é muito comum quando acontecem crimes que chocam a opinião pública, o que
não respeita a dor das vítimas e não reflete o tema seriamente.
Problemas complexos não serão superados por
abordagens simplórias e imediatistas. Precisamos de inteligência, orçamento e,
sobretudo, um projeto ético e político de sociedade que valorize a vida em
todas as suas formas. Nossos jovens não precisam ir para a cadeia. Precisam
sair do caminho que os leva lá. A decisão agora é nossa: se queremos construir
um país com mais prisões ou com mais parques e escolas.
Fonte: ROSENO,
Renato. Coordenador do CEDECA - Ceará e da ANCED - Associação Nacional dos
Centros de Defesa da Criança e do Adolescente.
4- Identifique o tema
central trabalhado no texto:
a) Desigualdade Social.
b) Maioridade Penal.
c) Preconceito.
d) Violência.
5- Com base na
leitura do texto, assinale a alternativa que expressa a opinião do autor e não
um fato narrado:
a) O Brasil tem 400 mil trabalhadores na segurança pública e
1,5 milhão na segurança privada para uma população que supera 171 milhões de
pessoas.
b) No [ECA] estão previstas seis medidas diferentes para a
responsabilização
de adolescentes que violaram a lei.
c) Precisamos de inteligência, orçamento e, sobretudo, um
projeto ético e político de sociedade que valorize a vida em todas as suas
formas.
d) A brutalidade cometida contra dois jovens em São Paulo
reacendeu a fogueira da redução da idade penal.
6- A que gênero
pertence o texto lido:
a) Uma entrevista.
b) Um artigo de opinião.
c) Um texto de divulgação científica.
d) Um depoimento pessoal.
Habilidade-Estabelecer relações entre textos
verbais e não verbais.
Texto 1
DIA MUNDIAL DO DIABETES - 14 DE NOVEMBRO
O Diabetes é uma doença crônica que se caracteriza pelo aumento
constante dos níveis de glicemia no sangue. Sua incidência tem aumentado em
todo mundo pelos hábitos alimentares inadequados, pela obesidade e
sedentarismo.
Os sintomas mais comuns do Diabetes são: muita sede, rápida perda de peso, muita fome, cansaço inexplicável, grande vontade de urinar, dificuldade para cicatrização, infecções frequentes, visão embaçada e falta de concentração. Caso apresente um ou mais sintomas, procure orientação médica imediatamente.
No dia 14 de Novembro comemoramos o Dia Mundial do Diabetes, participe da ação que ocorrerá na Estação Sé do Metrô, São Paulo, das 09h30 com previsão de término as 15h30. O exame é gratuito e serão distribuídas 1000 senhas.
Os sintomas mais comuns do Diabetes são: muita sede, rápida perda de peso, muita fome, cansaço inexplicável, grande vontade de urinar, dificuldade para cicatrização, infecções frequentes, visão embaçada e falta de concentração. Caso apresente um ou mais sintomas, procure orientação médica imediatamente.
No dia 14 de Novembro comemoramos o Dia Mundial do Diabetes, participe da ação que ocorrerá na Estação Sé do Metrô, São Paulo, das 09h30 com previsão de término as 15h30. O exame é gratuito e serão distribuídas 1000 senhas.
Texto2
7-Responda as
questões:
Qual a relação entre
os textos?
a-
Ambos os textos relatam a importância do consumo
de açúcar.
b-
O texto 1 trata dos problemas relacionados ao
diabetes e o texto trata da importância do açúcar na vida das pessoas.
c-
Ambos os textos fazem parte de uma campanha em
prol da indústria produtora de açúcar.
d-
Ambos os textos refletem a ideia contra o
consumo de açúcar, bem como as consequências do abuso do mesmo.
e-
O texto 1 trata do diabetes e a conscientização
sobre a doença. O texto 2 trata da ideia de que é possível ignorar o açúcar ao
consumir um produto.
8- Em: “Hoje temos uma rede sismográfica no
Brasil. São 80 estações atreladas a centros como a USP, o Observatório Nacional
e a UnB, mas há locais em que a cobertura não é tão grande.” A conjunção em
destaque traz ao período a ideia de
(A) oposição.
(B) explicação.
(C) conclusão
(D) adição.
9-
Produção textual. (max de 30 linhas)
Estamos passando por um período
diferenciado. A pandemia da Covid 19
colocou a sociedade contemporânea em situações e comportamentos incomuns.
Como você avalia a situação atual, e como
acha que será o comportamento social de agora em diante?
Nome: série: 1º ano –Médio nº
Atividade de Língua
Portuguesa
Professora
: Daniela Lima
Habilidade- LP 111 -Estabelecer
relações lógico discursivas presentes no texto por meio de elementos de
referenciação.
Leia o texto abaixo:
Regime, ginástica e cama
A falta de sono adequado é, definitivamente, um fator de
risco isolado para o ganho de peso.
A matemática da perda de peso é simples. O consumo de
calorias deve ser inferior ao total de energia gasta pelo organismo. Nos
últimos cinco anos, porém, uma série de estudos vem demonstrando que um
terceiro fator deve ser incluído na equação do emagrecimento - o sono. Como a
má alimentação e o sedentarismo, uma sucessão de noites mal dormidas pode
condenar ao fracasso qualquer luta contra a balança.
A pesquisa mais recente e uma das mais intrigantes sobre o assunto foi publicada na revista científica americana Annals of Internal Medicine. Conduzida por médicos da Universidade de Chicago, ela demonstrou que, em períodos de pouco sono, a queima de gordura corporal é 55% menor e a perda de massa magra, 60% maior.
"Perder massa magra significa perder músculos, e isso é ruim porque leva à desaceleração do metabolismo e faz com que a pessoa ganhe peso com mais facilidade", diz o endocrinologista Walmir Coutinho, presidente eleito da Associação Internacional para o Estudo da Obesidade. Em outras palavras: dormir pouco favorece o efeito sanfona, a grande questão de quem tenta se livrar dos quilos em excesso.
A pesquisa mais recente e uma das mais intrigantes sobre o assunto foi publicada na revista científica americana Annals of Internal Medicine. Conduzida por médicos da Universidade de Chicago, ela demonstrou que, em períodos de pouco sono, a queima de gordura corporal é 55% menor e a perda de massa magra, 60% maior.
"Perder massa magra significa perder músculos, e isso é ruim porque leva à desaceleração do metabolismo e faz com que a pessoa ganhe peso com mais facilidade", diz o endocrinologista Walmir Coutinho, presidente eleito da Associação Internacional para o Estudo da Obesidade. Em outras palavras: dormir pouco favorece o efeito sanfona, a grande questão de quem tenta se livrar dos quilos em excesso.
1-No trecho "... e isso é ruim porque leva
à desaceleração do metabolismo..." (linhas 10-11), a palavra destacada
estabelece uma relação de:
A.
condição.
B.
explicação.
C.
proporcionalidade.
D.
temporalidade.
2- Transcreva um
trecho do texto que indique um fato e um trecho que indique uma opinião.
Habilidade LP110– Estabelecer relação entre a tese e os
argumentos oferecidos para sustentá-la.
3- Leia o texto para
responder a questão a seguir.
- Haverá um mapa para este tesouro?
“Diversidade biológica” significa a variabilidade de
organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os
ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os
complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade
dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas.” (Artigo 2 da Convenção sobre
DiversidadeBiológica).
O Brasil, país de
dimensões continentais, sabidamente possui uma enorme biodiversidade,
sendo definida como a maior do planeta. Possuir muito, e de
diferentes fontes, ecoa aos nossos sentidos como ter à disposição, ao alcance
de todos, um grande tesouro. No entanto, todos sabemos que um grande tesouro
escondido em locais inacessíveis, ou mesmo localizado sob os nossos olhos, sem
que tenhamos possibilidade de enxergá-la, significa um grande sonho.... e sonhos
não costumam tornar-se realidade... podem até evoluir para pesadelos...
Assim, fica
evidente que o conhecimento científico, embasado em fatos, é essencial para dar
suporte a hipóteses que gerem projetos que permitam expandir esses
conhecimentos e servir de partida para projetos que permitam a aplicação
racional e sustentada dessa riqueza. Todos sabem que a pior atitude é “...matar
a galinha dos ovos de ouro...”. Portanto, precisamos saber de onde vêm os ovos,
e como cuidar da galinha e fazê-la reproduzir para que possamos transmitir essa
riqueza como herança.
Regina Pakelmann Markus e Miguel Trefault Rodrigues. Revista
Ciência & Cultura.
Julho/agosto/setembro 2003. p. 20.
O trecho “evoluir para pesadelos...” (l. 12) é um argumento
para sustentar a ideia de que:
(A) a biodiversidade do Brasil é imensa e incontrolável.
(B) a má utilização das riquezas naturais causa graves
problemas.
(C) a reprodução ostensiva da galinha dos ovos de ouro é
problemática.
(D) o maior conhecimento da natureza causa-lhe mais riscos.
(E) o sonho alto das pessoas faz com que sofram muito.
4- "Todas
as variedades linguísticas são estruturadas, e correspondem a sistemas e
subsistemas adequados às necessidades de seus usuários. Mas o fato de estar a
língua fortemente ligada à estrutura social e aos sistemas de valores da
sociedade conduz a uma avaliação distinta das características das suas diversas
modalidades regionais, sociais e estilísticas. A língua padrão, por exemplo,
embora seja uma entre as muitas variedades de um idioma, é sempre a mais
prestigiosa, porque atua como modelo, como norma, como ideal linguístico de uma
comunidade.
Celso Cunha. Nova gramática do
português contemporâneo.
A partir da leitura
do texto, podemos inferir que uma língua é:
a) conjunto de variedades linguísticas, dentre as quais uma
alcança maior valor social e passa a ser considerada exemplar.
b) sistema que não admite nenhum tipo de variação
linguística, sob pena de empobrecimento do léxico.
c) a modalidade oral alcança maior prestígio social, pois é
o resultado das adaptações linguísticas produzidas pelos falantes.
d) A língua padrão deve ser preservada na modalidade oral e
escrita, pois toda modificação é prejudicial a um sistema linguístico.
Segue o Seco
Marisa Monte
Compositor: Carlinhos Brown
A boiada seca
Na enxurrada seca
A trovoada seca
Na enxada seca
Segue o seco sem sacar que o
caminho é seco
sem sacar que o espinho é seco
sem sacar que seco é o ser sol
Sem sacar que algum espinho
seco secará
E a água que sacar será um tiro
seco
E secará o seu destino seca
Ô chuva vem me dizer
Se posso ir lá em cima pra
derramar você
Ó chuva preste atenção
Se o povo lá de cima vive na
solidão
Se acabar não acostumando
Se acabar parado calado
Se acabar baixinho chorando
Se acabar meio abandonado
Pode ser lágrimas de São Pedro
Ou talvez um grande amor
chorando
Pode ser talvez um grande amor
chorando
Pode ser o desabotoar8 do céu
Pode ser
coco derramando.
5-Pela leitura,
entende-se que a letra da canção:
(A) exalta a São Pedro, santo conhecido como responsável
pelo clima.
(B) refere-se à estação chuvosa que não chega para aliviar o
calor.
(C) revela a necessidade de chuva para diminuir o
sofrimento.
(D) denuncia a falta de água para matar a sede dos animais.
6- As escolhas
linguísticas feitas pelo autor conferem ao texto um caráter
(A) informal, pelo
uso de expressões como “pra” e “sacar”.
(B) culto, pelo uso de imagens metafóricas inusitadas.
(C) formal, pelo uso de palavras como “sacar” e “derramar”.
(D) regional, pela referência ao clima seco do sertão.
Leia o poema para responder as
questões.
No meio do
caminho
Carlos
Drummond de Andrade
No meio
do caminho tinha uma pedra
tinha
uma pedra no meio do caminho
tinha
uma pedra
no meio
do caminho tinha uma pedra.
Nunca
me esquecerei desse acontecimento
na vida
de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca
me esquecerei que no meio do caminho
tinha
uma pedra
tinha
uma pedra no meio do caminho
no meio
do caminho tinha uma pedra.
MORICONI, Ítalo (organizador). Os cem melhores poemas brasileiros do
século. Rio de Janeiro:
Objetiva,
2001. p. 71.
7-A ambiguidade no
poema deve-se ao uso da expressão “pedra no meio do
caminho”, com
duplicidade de sentido, pois o leitor a interpreta como:
(A) sucesso no trajeto.
(B) dificuldade infinita.
(C) tristeza no mundo.
(D) saudade do amor.
(E) obstáculo na vida.
8- No poema,
verifica-se o uso informal da língua portuguesa com o emprego do:
(A) verbo “esquecer” em vez de “abandonar”.
(B) substantivo “meio” no lugar de “metade”.
(C) substantivo “pedra” no lugar de “rocha”.
(D) verbo “ter” no lugar de “haver”.
(E) substantivo “caminho” em vez de “vida”.
9- Constata-se
a ideia de que o eu lírico está cansado de ser impedido de ser feliz,
pelo uso do adjetivo,
em:
(A) “Nunca me esquecerei que no meio do caminho”.
(B) “Nunca me esquecerei desse acontecimento”.
(C) “Na vida de minhas retinas tão fatigadas”.
(D) “Tinha uma pedra no meio do caminho”.
(E) “No meio do caminho tinha uma pedra”.
2ºENSINO MÉDIO
Nome: série: 2º ano-médio nº
Atividade de Língua
Portuguesa
Professora
: Daniela Lima
Canção do vento e da minha vida
Manuel
Bandeira
O vento
varria as folhas,
O vento
varria os frutos,
O vento
varria as flores...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De frutos, de flores, de folhas.
O vento
varria as luzes
O vento
varria as músicas,
O vento
varria os aromas...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De aromas, de estrelas, de cânticos.
O vento
varria os sonhos
E
varria as amizades.
O vento
varria as mulheres.
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De afetos e de mulheres.
O vento
varria os meses
E
varria os teus sorrisos...
O vento
varria tudo!
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De tudo.
BANDEIRA, Manuel. Canção do vento e da
vida. In: Estrela da Vida Inteira Poesia Completa. 5.
ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
p.175-176.
1-Há um adjetivo
utilizado, com duplo sentido, que traz ambiguidade aos versos,
em:
(A) “O vento varria os meses/E varria os teus sorrisos...”
(B) “E a minha vida ficava/cada vez mais cheia”
(C) “O vento varria os sonhos/E varria as amizades”
(D) “E varria os teus sorrisos.../O vento varria tudo!”
(E) “O vento varria as folhas/ O vento varria os frutos”
2-No poema, o uso dos
verbos no pretérito imperfeito do indicativo reforça a ideia de que:
(A) o eu lírico estava satisfeito com tudo o que vida lhe
trazia.
(B) as mudanças sempre ofereciam boas possibilidades na
vida.
(C) os acontecimentos vividos pelo eu lírico tinham final
incerto.
(D) a reação do eu lírico era de tristeza diante dos fatos
da vida.
(E) o tempo era responsável por apagar a memória do eu
lírico.
3-No poema,
destacam-se as seguintes ideias principais
(A) Ação do tempo e cansaço da vida.
(B) Vida intensa e tristeza de ser solitário.
(C) Remorsos e momentos de lembranças.
(D) Sofrimento e saudade de amizades.
(E) Circunstâncias da vida e da morte.
Proposta de renda mínima universal é cercada
de polêmica [...]
O conceito de uma renda básica universal vem
sendo tema de discussão entre
filósofos,
economistas e políticos durante séculos, sempre cercado de muita polêmica.
Um dos
fundadores dos Estados Unidos, o economista britânico Thomas Paine,
propôs
─ em um ensaio chamado Justiça
Agrária, de 1797 ─ a tributação de
grandes
propriedades fundiárias, de modo que cada indivíduo recebesse uma
“subvenção
de capital” que lhe permitiria “fugir à indigência e exercer os direitos
declarados
universais”.
Já em
1853 o filósofo francês François Huet defendia tais transferências de
renda
sem contrapartidas para todos os jovens adultos, que seriam financiadas
por
impostos sobre heranças e doações.
Mais
recentemente, economistas de renome, como o americano Joseph Stiglitz
e o
francês Thomas Piketty, engrossaram o coro pela aprovação de uma renda
mínima
universal.
Os
partidários do sistema garantem que o benefício reduziria a desigualdade,
ajudaria
os desempregados e quem se dedica a cuidar de familiares sem ser
remunerado,
e equilibraria o aumento da automatização do trabalho.
Por
outro lado, seus críticos afirmam que o pagamento regular feito pelo Estado
desencorajaria
as pessoas a trabalhar e, assim, prejudicaria a economia,
fomentando
a pobreza.
Mas
segundo um estudo publicado em 2011 por Evelyn L. Forget, professora
de
Economia da Universidade de Manitoba (Canadá), o pagamento de uma
renda
básica a todos os cidadãos de Dauphin, durante o experimento conduzido
na
década de 70, reduziu a pobreza e amenizou vários outros problemas
socioeconômicos.
Paralelamente,
em vários países do mundo, incluindo muitos latino-americanos,
há
movimentos que pressionam com mais ou menos sucesso para que os
salários
mínimos se tornem salários dignos.
“A
criação do salário mínimo foi uma tentativa de criar um nível básico de
ingresso”,
diz Linda Yueh, professora adjunta de Economia na London Business
School,
na Inglaterra.
“A
renda básica universal e o salário mínimo digno são ideias similares, mas a
renda
básica vai mais longe pois trata de assegurar que todo mundo tenha um
nível
mínimo de rendimento para poder viver”, acrescenta ela.
Disponível em:
<http://www.bbc.com/portuguese/internacional-38489876>.
Acesso em:
03 de janeiro de 2017. (adaptado)
4- Há uma opinião
divergente sobre a proposta de uma renda básica mínima
universal apresentada
no texto em:
(A) “[...] o filósofo francês François Huet defendia tais
transferências de renda
sem contrapartidas para todos os jovens adultos, financiadas
por impostos sobre heranças e doações”.
(B) “[...] o americano Joseph Stiglitz e o francês Thomas
Piketty, engrossaram o coro pela aprovação de uma renda mínima universal”.
(C) “[...] o pagamento de uma renda básica a todos os
cidadãos de Dauphin, [...] reduziu a pobreza e amenizou vários problemas
socioeconômicos”.
(D) “[...] o pagamento regular feito pelo Estado
desencorajaria as pessoas a trabalhar e, assim, prejudicaria a economia,
fomentando a pobreza”.
(E) “[...] o benefício reduziria a desigualdade, ajudaria os
desempregados e quem se dedica a cuidar de familiares sem ser remunerado,[...]”.
5- O texto foi
escrito para:
(A) habitantes de países que oferecem renda mínima a adultos
jovens trabalhadores.
(B) leitores de matérias jornalísticas na internet, com
interesse no assunto, em qualquer parte do mundo.
(C) pessoas interessadas em conhecer leis trabalhistas de
países com altos índices de desemprego.
(D) público especializado em assuntos relacionados a estudos
sobre renda básica e salário mínimo na América Latina.
(E) trabalhadores à procura de complementar suas rendas, com
a ajuda dos governos.
6- Em:
“A renda básica universal e o salário
mínimo digno são ideias similares, mas
a renda básica vai mais longe pois trata de assegurar que todo mundo
tenha um
nível mínimo de rendimento para poder viver”, a conjunção em
destaque “mas”
é um organizador
textual que:
(A) reforça o fato apresentado na oração anterior.
(B) destaca a consequência do que já foi afirmado.
(C) introduz uma ideia contrária ao que foi dito antes.
(D) acrescenta uma condição à explicação anterior.
(E) estabelece relação de causa entre as orações.
7-A discussão sobre a
implantação de uma renda básica universal, há séculos, está cercada de
polêmica, pois:
(A) interesses de grandes grupos econômicos prevalecem sobre
a maioria da população carente.
(B) necessidades das classes mais favorecidas devem ser
supridas com o fruto de seu trabalho.
(C) estudos comprovam que a pobreza diminui quando as
pessoas procuram trabalho.
(D) problemas sociais causam transtornos econômicos quando
os governos redistribuem a renda.
(E) rendimentos mínimos garantem ao governo mais arrecadação
de impostos.
MESES FAZENDEIROS
Celiazinha no colo da Maria portuguesa abria primeiros olhos para a
vaca da escada matinal e depois passo a passo para o pomar dos trópicos
inchados. [...]
E os dias ronronavam a máquina surda de café com o sustenido
nostálgico da serraria araponga.
Colônia bodes botados hóspedes
rústicos na manhã. Meios porcos invadindo telhas vãs de cozinha com jabuticabas
e gatos
esfomeados.
Siás donas e lentidões de negros.
Italianos
de pé no chon e santuários empetecados e milagrosos.
E homens e mulheres a pé e a cavalo nas estradas enferrujadas pelo sol
lavrador.
[...]
ANDRADE, Oswald de. Memórias
sentimentais de João Miramar.
[Rio de Janeiro] Civilização
brasileira.
3ª edição[1971] “
8-No trecho, a
descrição do ambiente na fazenda sugere aspectos sonoros, que
compõem o
cenário, em:
(A) “Celiazinha no colo da Maria portuguesa [...]”.
(B) “[...] com o sustenido nostálgico da serraria araponga.”.
(C) “[...] santuários empetecados e milagrosos.”.
(D) “Meios porcos invadindo telhas vãs de cozinha [...]”.
(E) “E homens e mulheres a pé e a cavalo nas estradas [...]”.
9-Em: “Siás donas e
lentidões de negros. Italianos de pé no chon e santuários
empetecados e
milagrosos.”, as expressões em destaque (Siás/chon) foram
usadas para
caracterizar, respectivamente:
(A) o modo de escrever tais palavras populares na região Sul
do Brasil.
(B) a pronúncia das palavras “sinhá” e “chão” pelos
imigrantes italianos de São
Paulo.
(C) os falares dos ex-escravos e dos imigrantes italianos na
fazenda.
(D) as formas incorretas de se expressar no interior de São
Paulo.
(E) o jeito de se referir às mulheres e aos italianos na
região Sudeste do Brasil.
10-
A alternativa que possui uma antítese é:
a) Ele subiu no
telhado nessa madrugada.
b) O vento sussurrava
na noite fria.
c) Estou morrendo de
medo.
d) Os bobos e os
espertos convivem no mesmo espaço.
e) Ela morou ali
durante dois meses, e ele, durante vários anos.
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